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sábado, 18 de março de 2017

Cara de Peixe" confessa latrocínio contra empresário e isenta cúmplice após crime em Imperatriz

Preso e autuado em flagrante pelo latrocínio contra o empresário do ramo de floricultura, Bento Pereira de Sousa, de 46 anos, Gleison Martins Barbosa, “o Cara de Peixe”, o segundo a ter a prisão confirmada, não só confessou como puxou para si a responsabilidade do crime.
O primeiro a ser preso pelo crime foi Israel Vilhena, 20 anos, que foi reconhecido por uma testemunha com um dos dois homens que assaltaram e mataram o empresário na noite de 8 de março.
O delegado regional, Eduardo Galvão disse que três pontos chamaram a atenção dos investigadores no depoimento de Gleison: o fato de ele confessar e assumir sozinho a autoria dos disparos, a estratégia de resgate na fuga e o fato de o empresário nunca ir até o viveiro para buscar o carregamento de flores.
Sobre a autoria, Gleison Martins confessou ter efetuado os tiros, mas tentou isentar o suspeito já preso, Isarel Vilhena.
“Na realidade ele confessou a autoria, ou seja, ele diz que o Israel não é o autor dos disparos, quem teria sido o autor dos disparos seria ele. E com isso a situação muda de figura por que nós estávamos atribuindo o fato ao Israel, mas aqui segundo ele, quem puxou o gatilho foi ele”, destacou o regional, dizendo que não acredita que isso possa mudar a situação de Israel Vilhena.
Eduardo Galvão ressaltou os detalhes que batem com a confissão de Gleison, como o fato de ter pedido ajuda a uma pessoa para resgatá-lo no bairro da Vilinha.
“Na realidade ele fez algumas ligações após o cometimento do crime pedindo que fosse resgatado no cemitério da Vilinha. Quando ele fornece essa informação, nós já tínhamos essa informação, corresponde as informações repassadas por outras pessoas anterioremente. Então dúvidas se ele puxou o gatilho não há, agora ele se reservou o direito de não apontar a pessoa que estava com ele”, disse.
De acordo com Eduardo Galvão, há indícios de mais pessoas envolvidas, e que o crime pode ter sido premeditado, ou seja, os assaltantes teriam recebido informações privilegiadas antes de executar o roubo seguido de morte do empresário.
“(...)Mas há possibilidade de ter, além do próprio coautor, a pessoa que estava com ele na moto no momento da ação, ter, também, outras pessoas. Vamos estender as investigações para saber se não foi o que nós chamamos no jargão policial uma “parada dada”, alguém ter dado o serviço para ele previamente porque o Bento não tinha o hábito de parar o caminhão (caminhão de transporte de flores), naquele local, ele pegava rosa toda quarta-feira na Avenida Bernardo Sayão e não naquele viveiro”, finalizou o delegado regional.
Deu no Imirante.com
Foto: A. Pinheiro/Noticia da Foto

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